Em entrevista ao GloboEsporte.com, lateral fala das provocações no Gre-Nal 410, admite problemas extracampo na passagem anterior e exalta "espírito" do Tricolor
A reação é instantânea, quase instintiva. Edílson irrompe inabalado rumo à linha de fundo, ergue a bandeira nas cores vermelha e branca e a tremula como símbolo do triunfo sobre o maior rival em seu próprio reduto. No Gre-Nal 410, salta, vibra, brada num gesto emblemático. Entenda como queira: provocação sadia ao Inter, festa com os gremistas e até um desabafo pessoal. Ao lateral, vale tudo isso e muito mais. Vale o extravaso de quem retornou ao Grêmio em nova fase da carreira. Mais maduro e, sobretudo, imbuído de resgatar a vertente vitoriosa do clube.
De fato, os torcedores abraçaram a imagem do "novo Edílson", por suas declarações provocativas após a vitória magra no clássico, mas também pela atitude denEm uma rara terça-feira de folga, Edílson conversou com a reportagem do GloboEsporte.com em um dos estúdios da RBS TV. O polêmico trator de Argel e os efervescentes episódios do Gre-Nal 410 nortearam os cerca de 20 minutos de conversa. Mas também houve espaço para falar do bom momento no Grêmio e de algumas mazelas do passado. Sem papas na língua, o lateral não se esquivou de nenhum assunto. Dos antigos problemas extracampo a um maduro atleta de 29 anos disposto a tudo por um título com o Tricolor.tro e fora de campo. O lateral defende um futebol "menos chato", mais irreverente e não foge das polêmicas. Reconhece os erros do passado e usa a experiência dos cinco anos distante do Grêmio para ser campeão em 2016.






